quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

dores do corpo

Tudo se paga,
e dou por mim a obrigar-me a viver e a ignorar a dor do corpo,
Eu sei, eu sei que fui eu...
Investigo, encontro os pontos comuns ao que se passa aqui dentro, a este ardor...
Porquê agora? Agora que me vejo e sei melhor, agora que renuncio de cabeça erguida, em que ganho bastantes mais vezes que aquelas em que perco...
São dos anos todos em que fui fraca, em que me curvei...
Virá ou estará já em mim o resultado, aquilo que ninguém via de fora - elogiavam-me o cabelo farto e luminoso, as unhas fortes - e depois aquele ardor, hoje maior, insuportável...
Tenho de saber o que é isto...seja o que for é justo e encararei da mesma maneira...
Agora que começo a ver o sol, a dar-me ao prazer de aproveitar o calor do sol de Inverno com um casaco e um livro, esta dor parece querer fazer-me lembrar para sempre do mal que me fiz.
A raiva ainda me diz que mereço, a esperança faz-me pensar que há solução...
A razão faz-me sentir medo

1 comentário:

esqueci a ana (ex-ana) disse...

Segura a ESPERANÇA (também com razão e raiva, porque não?)!
Bom sol, livros e ...TUDO.