quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

tão perto... de ficares tão longe

Passou já algum tempo,
e atrevo-me a dizer que esse tempo passou por mim também...
Em aprendizagem, como sempre, mas de uma maneira diferente,
dei-me total liberdade para me libertar... só depois percebi que essa minha liberdade que me dera, não era, de todo, suficiente.
Graças a Deus, uma senhora - a quem hei-de agradecer para todo o sempre - Disse-me tudo aquilo que já ninguém tem vontade de me dizer...porque não acreditam, pelo cansaço, pelo desinteresse,
por verem que por fora funciona tudo, ou quase tudo, "mesmo assim".
Entendi e virei-me para dentro, com os pensamentos mais egoístas de sempre,com "aquela senhora" a dizer que eram os melhores pensamentos de sempre... Afinal, quem é que vai usufruir da tua liberdade - dessa vida, distante, ainda...
Já nos levamos uma à outra, quando o cansaço e a incapacidade de raciocinar não se tornam um muro de betão entre nós.
Sei o quanto tenho nas mãos e sei o que acontece se deixar que os dedos se entreabram...
Preciso de umas coisas, não chateio mais ninguém com outras,
Sei só que a vida continua e que não quero oferecer-"lhe" mais de mim, quando já me roubou tanto...
Tão rígida numas coisas, tanta força e tanto empenho noutras e, depois, tanta evasão de espírito e tamanha inabilidade para a saber domar... em percentagem, ganhas hoje, mas não ganharás por muito mais tempo...
porque podes estar tão perto mas numa linha ténue... de te afastar para sempre e de te afogar a quilómetros de distância.