Sensação de a mais. A mais tudo o que há.
Devolvo-me os berros todos. Arrepio-me.
Violência a mais no silêncio castrador de não aperceber a quantas ando. De querer rápido.
Não consigo esperar mais. Não quero.
Faço a birra e espero a lucidez.
Falta-me o chão e o colo e a calma e as palavras e o vento e o silêncio cheio e calado
Preciso
Tudo a mais
A disfonia instala-se e perco-me.
Onde?
Para onde?
Sei que sei
Não quero ou não encontro, ou nunca mais encontro o único ponto que acalama e faz falta.
Preciso neste preciso momento o que já sei que não é agora.
Falta-me
Encontrar o encanto perdido, a Arte de te perderes no desencontro que vives. A pluralidade de ti, encontrada depois... Cantar a Arte imaginada e seres...só porque dizem que existes.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Chorar
Desconfio de tudo. Desencanto-me desta Graça e anestesio-me na imaginação de dar valor a tudo o que me aconteceu. Consegui. Não sabe a nada.
E retiro qualquer orgulho,
E ... qualquer conquista porque é sempre pela metade se eu não tiver o resto. Preciso e não sei se quero... Parece longe, longe, longe... Nem é sequer o objectivo, é antes a vontade
Não, não, não, não
Hoje, a palavra-que-não-posso-dizer,
O único desejo ardente
Gostava de não ter mais, de não ser mais.
Desespero por esta calma de "isto" nunca mais se ir embora, de eu nunca mais a mandar embora.
Será que esse dia vai chegar?
Não quero mais
Não posso mais.
Não aguento mais.
Preciso de si
Odeie-me, deteste-me, desiluda-se e destrua-me...não tenho tempo, já não sei fazer
Há tempo?
E retiro qualquer orgulho,
E ... qualquer conquista porque é sempre pela metade se eu não tiver o resto. Preciso e não sei se quero... Parece longe, longe, longe... Nem é sequer o objectivo, é antes a vontade
Não, não, não, não
Hoje, a palavra-que-não-posso-dizer,
O único desejo ardente
Gostava de não ter mais, de não ser mais.
Desespero por esta calma de "isto" nunca mais se ir embora, de eu nunca mais a mandar embora.
Será que esse dia vai chegar?
Não quero mais
Não posso mais.
Não aguento mais.
Preciso de si
Odeie-me, deteste-me, desiluda-se e destrua-me...não tenho tempo, já não sei fazer
Há tempo?
terça-feira, 18 de agosto de 2009
reencanto
Reencantar.
Quero daquela e um bocadinho da outra e uma pitada daquela lá de cima,
de tudo menos do que há, que houve, que foi sempre diferente de quem só não queria ser igual.
Demorar para que o tempo te deixasse suspender entre um instante e o próximo, e recomeçar dali.
Reencantar a dor e transformá-la em força.
Chamar entusiasmo ao marasmo e reerguer-te da vontade enfurecida de desaparecer para sempre. Para nunca mais.
a dúvida é imensa,
o desespero de não chegar a Hora devora inteira a esperança, que mesmo assim persiste, na plena assumpção da sua missão.
Vou.
Quero daquela e um bocadinho da outra e uma pitada daquela lá de cima,
de tudo menos do que há, que houve, que foi sempre diferente de quem só não queria ser igual.
Demorar para que o tempo te deixasse suspender entre um instante e o próximo, e recomeçar dali.
Reencantar a dor e transformá-la em força.
Chamar entusiasmo ao marasmo e reerguer-te da vontade enfurecida de desaparecer para sempre. Para nunca mais.
a dúvida é imensa,
o desespero de não chegar a Hora devora inteira a esperança, que mesmo assim persiste, na plena assumpção da sua missão.
Vou.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Demorar
como se não houvesse mais tempo
E como se o tempo, a correr, te fosse sussurrando (gritando?) ao ouvido e ao coração;
Queres só que corra
só que não tenhas que andar,
Só que os pés não pesem nem que o andar se sinta...
E corres só para não teres que ser tu a andar...
Ainda assim... sim... não sabes ser de outra maneira,
A apatia é momentânea, demasiado dolorosa para demorar...
Demoras-te por dentro,
Continuo a não saber o que fazer com tanto tempo, não este... aquele tempo...
E como se o tempo, a correr, te fosse sussurrando (gritando?) ao ouvido e ao coração;
Queres só que corra
só que não tenhas que andar,
Só que os pés não pesem nem que o andar se sinta...
E corres só para não teres que ser tu a andar...
Ainda assim... sim... não sabes ser de outra maneira,
A apatia é momentânea, demasiado dolorosa para demorar...
Demoras-te por dentro,
Continuo a não saber o que fazer com tanto tempo, não este... aquele tempo...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
ser de outra maneira
Pode mostrar-se aspereza, este estado de permanente acutilância no que pareço dizer.
É antes uma espera vivida na rapidez do que não quero (posso) mais sentir...que não faz sentido, que não é justo...
Peço desculpa pela minha inconveniência constante,
se te desiludo fora do tempo e se vez agora as razoes que querias ter enumerado...
Sou mais que eu,
diferente por te ter ainda mais que queria
por não te poder ter nem desocupar o espaço que queria que fosse já outro, mais calmo, equilibrado entre aquilo que tu nunca ou sempre quiseste e que eu julguei de outra maneira.
É antes uma espera vivida na rapidez do que não quero (posso) mais sentir...que não faz sentido, que não é justo...
Peço desculpa pela minha inconveniência constante,
se te desiludo fora do tempo e se vez agora as razoes que querias ter enumerado...
Sou mais que eu,
diferente por te ter ainda mais que queria
por não te poder ter nem desocupar o espaço que queria que fosse já outro, mais calmo, equilibrado entre aquilo que tu nunca ou sempre quiseste e que eu julguei de outra maneira.
domingo, 10 de maio de 2009
.
Não sei bem do ponto
perdi o passo
atrasei a distância
Engoli inteira a vontade de ser de outra maneira
amainou a mudança
ressuscitou
talve nunca tenha partido
perdi o passo
atrasei a distância
Engoli inteira a vontade de ser de outra maneira
amainou a mudança
ressuscitou
talve nunca tenha partido
terça-feira, 28 de abril de 2009
Porque...
A saber decor
Sem saber palavra
Sem saber nada de nada
A saber-me cada vez maior
A saber-te cada vez melhor
A dar-me como nunca
A sentir-te a falta
A saber-te
Foi o meu acto de Amor
Sem saber palavra
Sem saber nada de nada
A saber-me cada vez maior
A saber-te cada vez melhor
A dar-me como nunca
A sentir-te a falta
A saber-te
Foi o meu acto de Amor
terça-feira, 14 de abril de 2009
Um Beijo
Tudo o que cabe dentro de um beijo
NUNCA
Foi o que eu lhe disse
NUNCA
vento e o resto à mistura, sempre atabalhoada de quem se confunde com o que sempre foi e que agora se atreve a escorregar sem querer, no meio das lágrimas que já se tinha esquecido: afinal podia chorar...
Precioso, demasiado precioso a saber a mar e a sal e a...bom...maravilhoso...
Agradeço-te para sempre, e abraço-te mesmo que nao queiras...em mim, comigo, sem ti se for preciso...
Demasiado, a saber de ti mais do que alguma vez pude querer saber de alguém...
Tenho-me mais por poder ter-te um bocadinho...agradeço-te muito mais que aquilo que possas pensar...
Gosto de ti...
Para sempre.
NUNCA
Foi o que eu lhe disse
NUNCA
vento e o resto à mistura, sempre atabalhoada de quem se confunde com o que sempre foi e que agora se atreve a escorregar sem querer, no meio das lágrimas que já se tinha esquecido: afinal podia chorar...
Precioso, demasiado precioso a saber a mar e a sal e a...bom...maravilhoso...
Agradeço-te para sempre, e abraço-te mesmo que nao queiras...em mim, comigo, sem ti se for preciso...
Demasiado, a saber de ti mais do que alguma vez pude querer saber de alguém...
Tenho-me mais por poder ter-te um bocadinho...agradeço-te muito mais que aquilo que possas pensar...
Gosto de ti...
Para sempre.
domingo, 12 de abril de 2009
Igual
Num ápice bem inclinado e cortante, como que a fazer ver de perto que tudo pode voltar ao que já apetecia ter como "antigamente".
É duro sentir a acidez do momento
Digo adeus, na última antes da próxima e adivinho a distância próxima... Não quero, não preciso, não gosto, não posso... E abraço, amasso, revolvo, embrulho e dou-me de presente.
Inteiramente
Até quando?
Peço sem palavras que me obriguem, abram a cabeça, retirem o Bicho e me devolvam tudo o que isto roubou...e nada...ninguém ouve,
Como sempre
Como nunca...
É duro sentir a acidez do momento
Digo adeus, na última antes da próxima e adivinho a distância próxima... Não quero, não preciso, não gosto, não posso... E abraço, amasso, revolvo, embrulho e dou-me de presente.
Inteiramente
Até quando?
Peço sem palavras que me obriguem, abram a cabeça, retirem o Bicho e me devolvam tudo o que isto roubou...e nada...ninguém ouve,
Como sempre
Como nunca...
terça-feira, 7 de abril de 2009
Largar-"te"
O vento cheira a novo e só na espera entre uma rajada e a próxima vem aquele leve perfume de terra batida e pisada...aquela
Tremo inteira de novidade, de sabor adocicado de tudo aquilo que ainda a medo me atrevo, só a provar ainda...Acordo a meio da noite com o sabor do sonho que afinal foi verdade, agradeço sem palavras porque elas jamais chegariam...são do Homem,
Atrevo-me a rir antes do resultado, estabeleço a meta cada vez mais abaixo e sempre acima de mais. Nao me congratulo nem me invado em extase, mas antes demoro no respirar antes, durante e mesmo quando já foste e nao sei ainda se voltas.
Acredito mais no suportar da falta que no regresso e acalma-me assim o pessimismo estratégico de quem se renova a cada vitória, que de desesperada, se torna muito mais saborosa.
Uma espécie de segredo cheio de tramas e rendilhados nas dobras, cuja consistencia se apega a esta estranha maneira de avançar...Encurta-se o espaço entre uma queda e a próxima...e de tão inesperado, de tanto descrer berrado contra,
a surpresa de mais ninguém vai ganhando algum sentido
ainda que o medo seja Senhor e que o fim seja o meu também
Tremo inteira de novidade, de sabor adocicado de tudo aquilo que ainda a medo me atrevo, só a provar ainda...Acordo a meio da noite com o sabor do sonho que afinal foi verdade, agradeço sem palavras porque elas jamais chegariam...são do Homem,
Atrevo-me a rir antes do resultado, estabeleço a meta cada vez mais abaixo e sempre acima de mais. Nao me congratulo nem me invado em extase, mas antes demoro no respirar antes, durante e mesmo quando já foste e nao sei ainda se voltas.
Acredito mais no suportar da falta que no regresso e acalma-me assim o pessimismo estratégico de quem se renova a cada vitória, que de desesperada, se torna muito mais saborosa.
Uma espécie de segredo cheio de tramas e rendilhados nas dobras, cuja consistencia se apega a esta estranha maneira de avançar...Encurta-se o espaço entre uma queda e a próxima...e de tão inesperado, de tanto descrer berrado contra,
a surpresa de mais ninguém vai ganhando algum sentido
ainda que o medo seja Senhor e que o fim seja o meu também
terça-feira, 10 de março de 2009
Deixar
Estou prestes a partir, a sair de um envidraçado muro sem poros, só distância, sem calor, só desapego e pressa desesperada de não haver nada mais a seguir.
Não sei se o regresso será diferente, se será só retorno... apenas voltar ao mesmo socalco abrilhantado pela água da chuva...enlameado dela.
Não me sento
Já não me sento
Sinto apenas a graça de ter qualquer coisa para além da certeza
Odeio essas verdades ilusórias, graves no tratamento do tempo em que se constrói uma vida e um alguém
Quero antes a expectativa, o medo arrepiante de não saber se será ainda pior...a derradeira oportunidade... só de ter outra e outra...
Não sei se o regresso será diferente, se será só retorno... apenas voltar ao mesmo socalco abrilhantado pela água da chuva...enlameado dela.
Não me sento
Já não me sento
Sinto apenas a graça de ter qualquer coisa para além da certeza
Odeio essas verdades ilusórias, graves no tratamento do tempo em que se constrói uma vida e um alguém
Quero antes a expectativa, o medo arrepiante de não saber se será ainda pior...a derradeira oportunidade... só de ter outra e outra...
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Planar
Nem sequer sei se poderia ser de outra maneira,
ou noutro lugar...
Apetece-me segredar-te tudo aquilo que calei naquela altura mais dolorosa, em que a corrente prendia, bem vincada, os espaços intermináveis entre esta e aquela asa...
Voei sem querer,
Ainda meio a medo - da queda ou da planagem
Ou talvez a viagem fosse o que mais assustava.
Não sei se cheguei nem se é meio caminho de hoje
Interessa-me antes a calmaria de derreter a pele da barriga em risos...de fazer adiantar o tempo sem mais agonia que a de sempre,
De fazer variar o relógio a custa dos restícios que intercedem entre a pele e o corpo.
Gosto sobretudo desta dança...
mesmo que não seja mais nada e que para platónico, não baste mesmo Platão...
ou noutro lugar...
Apetece-me segredar-te tudo aquilo que calei naquela altura mais dolorosa, em que a corrente prendia, bem vincada, os espaços intermináveis entre esta e aquela asa...
Voei sem querer,
Ainda meio a medo - da queda ou da planagem
Ou talvez a viagem fosse o que mais assustava.
Não sei se cheguei nem se é meio caminho de hoje
Interessa-me antes a calmaria de derreter a pele da barriga em risos...de fazer adiantar o tempo sem mais agonia que a de sempre,
De fazer variar o relógio a custa dos restícios que intercedem entre a pele e o corpo.
Gosto sobretudo desta dança...
mesmo que não seja mais nada e que para platónico, não baste mesmo Platão...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Lucidez
Existe um medo latente
A que tu chamas consciência de poder vir a ser-se
Ou nem sequer acontecer...
Só porque não há referências,
nem vontade rasgada de ser-se como antigamente
É antes o desespero
A necessidade da impossibilidade de alternância.
Quero abraçar-me sem que esta minha sombra,
desenhada à mão, num carvão leve e dedicadamente cravado...
E do sangue nasce a sede
E da sede morre outra vez a esperança...
Ressuscita-se ainda antes
ou antes parece ressuscitar-se
E o medo é só dela
Só dela o medo de nunca ter existido
A que tu chamas consciência de poder vir a ser-se
Ou nem sequer acontecer...
Só porque não há referências,
nem vontade rasgada de ser-se como antigamente
É antes o desespero
A necessidade da impossibilidade de alternância.
Quero abraçar-me sem que esta minha sombra,
desenhada à mão, num carvão leve e dedicadamente cravado...
E do sangue nasce a sede
E da sede morre outra vez a esperança...
Ressuscita-se ainda antes
ou antes parece ressuscitar-se
E o medo é só dela
Só dela o medo de nunca ter existido
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Corar
às vezes parece
outras recuo-me inteira dessa turbulência
dessa existência exagerada num momento qualquer escolhido primorosamente para não ser absolutamente nada a mais que... isso
Às vezes divirto-me a sonhar de olhos bem arregalados,
outras recordo tudo aquilo que nunca me deixei viver
de repente desaprisiono-me e recolho-te
levo-te
Porque nada mais interessa,
nem se queres ir ou pertencer...
Essa novidade é demasiado boa para que te deixe destrui-la
Nem me interessa a verdade,
Interessa-me só esta leveza de egoísmo inocente
De borboletas com cores que não existem,
de cócegas minhas e da tua ideia, avermelhada pela minha compulsão de riso desembrulhado.
outras recuo-me inteira dessa turbulência
dessa existência exagerada num momento qualquer escolhido primorosamente para não ser absolutamente nada a mais que... isso
Às vezes divirto-me a sonhar de olhos bem arregalados,
outras recordo tudo aquilo que nunca me deixei viver
de repente desaprisiono-me e recolho-te
levo-te
Porque nada mais interessa,
nem se queres ir ou pertencer...
Essa novidade é demasiado boa para que te deixe destrui-la
Nem me interessa a verdade,
Interessa-me só esta leveza de egoísmo inocente
De borboletas com cores que não existem,
de cócegas minhas e da tua ideia, avermelhada pela minha compulsão de riso desembrulhado.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Confiar
É sem certezas.
Sem pressa.
Confio ou quero - mais que tudo - confiar.
Desamarrar-me do lodo, da calma languidês que atravessa o andar...e o olhar até.
Sem demasiada esperança, mas sem desesperar...porque o pé não se perde...tenho medo mas sei...não há dificuldade nenhuma em conseguir o de sempre...mais ou um pouco a menos do mesmo de sempre
A persistência em tudo...fotocopiada na melhor qualidade para o maior vazio, tão cheio de nada. Para quê resistir à liberdade?
Inspiro a vontade, expiro em persistência de vasos activos...Revolto-me de corpo e esqueço a cabeça... Porque a esqueço. E de tanto me querer esquecer não consigo lembrar-me de outra coisa... Ah, o resto.
Inverte-se a dor para angústia desesperada, nada a acrescentar.
Vontade...
Nada, absolutamente nada a mais que a inversão daquilo que quero hoje.
Quero!
Não grito, nem digo, nem sussurro, nem sequer omito...
Quero querer.
Quero.
Obrigada pelo quente.
Obrigada...vou saber "dizer" de outra maneira...
Sem pressa.
Confio ou quero - mais que tudo - confiar.
Desamarrar-me do lodo, da calma languidês que atravessa o andar...e o olhar até.
Sem demasiada esperança, mas sem desesperar...porque o pé não se perde...tenho medo mas sei...não há dificuldade nenhuma em conseguir o de sempre...mais ou um pouco a menos do mesmo de sempre
A persistência em tudo...fotocopiada na melhor qualidade para o maior vazio, tão cheio de nada. Para quê resistir à liberdade?
Inspiro a vontade, expiro em persistência de vasos activos...Revolto-me de corpo e esqueço a cabeça... Porque a esqueço. E de tanto me querer esquecer não consigo lembrar-me de outra coisa... Ah, o resto.
Inverte-se a dor para angústia desesperada, nada a acrescentar.
Vontade...
Nada, absolutamente nada a mais que a inversão daquilo que quero hoje.
Quero!
Não grito, nem digo, nem sussurro, nem sequer omito...
Quero querer.
Quero.
Obrigada pelo quente.
Obrigada...vou saber "dizer" de outra maneira...
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Amanhã
Apetece-me abraçar de olhos fechados, como que a fazer força para agarrar bem, mas na verdade a impedir-me de ver.
Quero tudo, abraçar-me inteiramente ao novo...
Não pelo novo,
Não me interessa mais nada...páras de procurar o novo quando percebes que não queres absolutamente mais nada que não matar o passado, enterrá-lo sem funerál, cantar-lhe a missa do sétimo dia em absoluto silêncio...
Sem rancôr.
Só das marcas...
Obrigada, hoje a ti
Quero tudo, abraçar-me inteiramente ao novo...
Não pelo novo,
Não me interessa mais nada...páras de procurar o novo quando percebes que não queres absolutamente mais nada que não matar o passado, enterrá-lo sem funerál, cantar-lhe a missa do sétimo dia em absoluto silêncio...
Sem rancôr.
Só das marcas...
Obrigada, hoje a ti
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
STOP
Parece em vão a tentativa de perceber o que é que ainda me separa.
Parece vã a festa e inglória a caligrafia alinhada...Que contava que uma vez...
imerecidos são os abraços sem braços, daqueles...
E tenho medo outra vez, do outro, daquele sem cara, desfiguradamente desencarnado e deslaçado..
deixa este medo,
o suor que me apaga o quente depois do corpo pedir
"já chega, não aguento mais"
E acordo e arranjo o desarranjo de fora porque o de dentro não consigo. E saio vestida e calçada a sentir-me nua, ao descoberto.
A escolha precipita e o medo deixa-me aflita, completamente inerte.
A fraqueza dá-lhes a possibilidade de verem melhor, a miudez de se rirem mais...
InCompletamente.
Mais um dia, mais uma vez, sem nada...Só o resto, a mais...A rebentar de "a mais" a sentir que o a mais me entra pela boca e me cala...
A mais a mais a mais a mais a mais a mais a mais a mais.
A água suspende tempo e um pouco mais se junta e um pouco mais subtrai espaço ao meu espaço.
...O desespero de sentir que não cabe mais nada
Obriga-me a parar
Parece vã a festa e inglória a caligrafia alinhada...Que contava que uma vez...
imerecidos são os abraços sem braços, daqueles...
E tenho medo outra vez, do outro, daquele sem cara, desfiguradamente desencarnado e deslaçado..
deixa este medo,
o suor que me apaga o quente depois do corpo pedir
"já chega, não aguento mais"
E acordo e arranjo o desarranjo de fora porque o de dentro não consigo. E saio vestida e calçada a sentir-me nua, ao descoberto.
A escolha precipita e o medo deixa-me aflita, completamente inerte.
A fraqueza dá-lhes a possibilidade de verem melhor, a miudez de se rirem mais...
InCompletamente.
Mais um dia, mais uma vez, sem nada...Só o resto, a mais...A rebentar de "a mais" a sentir que o a mais me entra pela boca e me cala...
A mais a mais a mais a mais a mais a mais a mais a mais.
A água suspende tempo e um pouco mais se junta e um pouco mais subtrai espaço ao meu espaço.
...O desespero de sentir que não cabe mais nada
Obriga-me a parar
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
do resto da tua vida...
Começa e depressa
se acaba o sabor até aqui tão ansiado
e desejado,
em fluxo e refluxo, veias e artérias a despejar aos capilares a sede a doce, brindada.
A bebedeira esvai-se e o leve toque de quem não bebeu do copo denuncia a indiferença.
Nada mais.
Nada a mais que ontem nem que aos anos passados.
Apetece gritar ao mundo a alegria efusiva
e apetece berrar à dor, baixar-lhe os braços, arremessar-lhe o mundo inteiro que me obrigou a carregar às costas.
E custa.
Mais e mais e mais por não saber sequer onde meter mais um pouco...
Peço sem conhecer e suplico de olhos mais que cerrados´
E o coração não acalmou,
Sobe o volume da banda sonora integrada, tudo a mil...
Não me acuses
se acaba o sabor até aqui tão ansiado
e desejado,
em fluxo e refluxo, veias e artérias a despejar aos capilares a sede a doce, brindada.
A bebedeira esvai-se e o leve toque de quem não bebeu do copo denuncia a indiferença.
Nada mais.
Nada a mais que ontem nem que aos anos passados.
Apetece gritar ao mundo a alegria efusiva
e apetece berrar à dor, baixar-lhe os braços, arremessar-lhe o mundo inteiro que me obrigou a carregar às costas.
E custa.
Mais e mais e mais por não saber sequer onde meter mais um pouco...
Peço sem conhecer e suplico de olhos mais que cerrados´
E o coração não acalmou,
Sobe o volume da banda sonora integrada, tudo a mil...
Não me acuses
Subscrever:
Mensagens (Atom)