Começa e depressa
se acaba o sabor até aqui tão ansiado
e desejado,
em fluxo e refluxo, veias e artérias a despejar aos capilares a sede a doce, brindada.
A bebedeira esvai-se e o leve toque de quem não bebeu do copo denuncia a indiferença.
Nada mais.
Nada a mais que ontem nem que aos anos passados.
Apetece gritar ao mundo a alegria efusiva
e apetece berrar à dor, baixar-lhe os braços, arremessar-lhe o mundo inteiro que me obrigou a carregar às costas.
E custa.
Mais e mais e mais por não saber sequer onde meter mais um pouco...
Peço sem conhecer e suplico de olhos mais que cerrados´
E o coração não acalmou,
Sobe o volume da banda sonora integrada, tudo a mil...
Não me acuses
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