terça-feira, 28 de abril de 2009

Porque...

A saber decor
Sem saber palavra
Sem saber nada de nada
A saber-me cada vez maior
A saber-te cada vez melhor
A dar-me como nunca
A sentir-te a falta
A saber-te
Foi o meu acto de Amor

terça-feira, 14 de abril de 2009

Um Beijo

Tudo o que cabe dentro de um beijo
NUNCA
Foi o que eu lhe disse
NUNCA
vento e o resto à mistura, sempre atabalhoada de quem se confunde com o que sempre foi e que agora se atreve a escorregar sem querer, no meio das lágrimas que já se tinha esquecido: afinal podia chorar...
Precioso, demasiado precioso a saber a mar e a sal e a...bom...maravilhoso...
Agradeço-te para sempre, e abraço-te mesmo que nao queiras...em mim, comigo, sem ti se for preciso...
Demasiado, a saber de ti mais do que alguma vez pude querer saber de alguém...
Tenho-me mais por poder ter-te um bocadinho...agradeço-te muito mais que aquilo que possas pensar...
Gosto de ti...
Para sempre.

domingo, 12 de abril de 2009

Igual

Num ápice bem inclinado e cortante, como que a fazer ver de perto que tudo pode voltar ao que já apetecia ter como "antigamente".
É duro sentir a acidez do momento
Digo adeus, na última antes da próxima e adivinho a distância próxima... Não quero, não preciso, não gosto, não posso... E abraço, amasso, revolvo, embrulho e dou-me de presente.
Inteiramente
Até quando?
Peço sem palavras que me obriguem, abram a cabeça, retirem o Bicho e me devolvam tudo o que isto roubou...e nada...ninguém ouve,
Como sempre
Como nunca...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Largar-"te"

O vento cheira a novo e só na espera entre uma rajada e a próxima vem aquele leve perfume de terra batida e pisada...aquela
Tremo inteira de novidade, de sabor adocicado de tudo aquilo que ainda a medo me atrevo, só a provar ainda...Acordo a meio da noite com o sabor do sonho que afinal foi verdade, agradeço sem palavras porque elas jamais chegariam...são do Homem,
Atrevo-me a rir antes do resultado, estabeleço a meta cada vez mais abaixo e sempre acima de mais. Nao me congratulo nem me invado em extase, mas antes demoro no respirar antes, durante e mesmo quando já foste e nao sei ainda se voltas.
Acredito mais no suportar da falta que no regresso e acalma-me assim o pessimismo estratégico de quem se renova a cada vitória, que de desesperada, se torna muito mais saborosa.
Uma espécie de segredo cheio de tramas e rendilhados nas dobras, cuja consistencia se apega a esta estranha maneira de avançar...Encurta-se o espaço entre uma queda e a próxima...e de tão inesperado, de tanto descrer berrado contra,
a surpresa de mais ninguém vai ganhando algum sentido
ainda que o medo seja Senhor e que o fim seja o meu também