quarta-feira, 13 de abril de 2011

chega?

Preciso de ir. de partir.
Preciso de ter a sua palavra a confrontar e calar as minhas. preciso de ordens e não de sugestões.
Preciso de assumir o meu 'hoje'. Preciso de largar o passado e construir no amanhã o meu futuro, se for para o futuro existir.
Preciso da sua visão pragmática que tanto me escapa por ora,
Preciso de assumir que é mesmo do cansaço e que não 'emburreci' nem fiquei mais lenta por alma e graça do Espírito Santo.
Preciso que o corpo pare e que a cabeça comece a trabalhar.
Preciso de desligar o piloto automático que me mete a 100000 à hora... o resultado já nem é como era...
A máquina queixa-se
O corpo grita a cada dia...
Tem toda a razão.
Onde é que fiquei?
O que é que aconteceu?
Quando é que o desamor se colou à minha pele?
para quê uma pistola dentro da boca prestes a atirar?
Não penso. Ajo, como posso e me obrigo a cada dia, com um esforço vindo de uma força que não é a minha...
parar... parar é morrer

Sem comentários: