sexta-feira, 9 de abril de 2010

te-me

Acho que vai acontecer,
nem tu, nem tu vão dar por nada,
nem vão perceber,

Faz sentido,
Senão para ti, nem para ti,
faz para a única pessoa para quem a ambivalência se tornou pele
e na pele se fez e desfez, pintou e apagou...
E de pele arrepanhada, pintada de sangue por dentro, grita
Ainda assim com postura,
Sempre compostinha, perfeitinha inha inha
irritante o raio da miuda!
Tu não és real, deviam odiar-te-me
deviam apanhar-te-me
E vai acontecer...e nada acontece em simultaneo...eu vou rir-me de ti, de mim

Sem comentários: