quinta-feira, 22 de abril de 2010

prometo

fizeste a conta depois: 15,3.
E não, não era por isso...
Tens semanas e de semana em semana tens de subir o número, parar com o "número", resgatar-te. Vale tudo.
Disse hoje com as palavras todas, e chorei com as lágrimas todas. Ele viu e ficou. Ouviu e ajudou. Falou, ouviu-me, ouviu o meu silêncio também... Deu-me hipóteses. Só duas para não baralhar. É que ele também conhece a minha dificuldade de optar... obrigada por não ter de explicar tudo e por completar as palavras que eu não sei e não sou capaz de dizer.
Duas hipóteses: a primeira já e sempre, a segunda daqui a semanas. Quero esta, não porque a outra seja mais difícil, mas porque esta é comigo...implica muito menos trovoada, muito menos... não quero fazer tremer ninguém, não sei como o o faria... Quando vinha no carro imaginava... acho que não seria eu a dizer, acho que não teria coragem... talvez inventasse umas férias e deixasse toda a gente zangada a pensar em como sou egoísta e irresponsável... antes isso.
Dói-me pensar na dor de alguém por minha causa, dói-me muito mais que a minha própria dor...
Mas eu vou, não sei como, mas se for preciso, se eu falhar outra vez, eu vou.
juro
juro-me que vou

1 comentário:

foreveryoung disse...

"inventava uma viagem..." (...) o meu silêncio fala por si.