sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Esperançometro

É saborosa a novidade...saboroso o medo e salgada a angústia. Doce ainda a incerteza, picante a persistente vontade de ir um pouco mais além...
Dá-se hoje valor ao que ainda não se conseguiu, simplesmente porque o centro se desenraizou.
Agradeço-me a hipótese de falhar.
E que bom é reerguer de uma queda diferente...
Que bom se o chão for já outro e a queda for mais demorada.
Minto se disser não me importar com a recusa...
Mas a desilusão é só fruto de uma expectativa sem nada que a sustente.
Dou-me ao luxo de me iludir...porque o resultado - sem fim à vista - me deixou chegar.
...aqui.
O longe mede-se em esperança.
Sinto a força da diferença e sinto-me diferentemente forte.
O pesadelo dos pés pesados ainda mói e atrasa,
mas de vez em quando já largo as botas, e lá vou eu: pés descalços para a chuva.

3 comentários:

Anónimo disse...

Querida Té,
espero que estejas bem. Havendo ou não dias bons ou menos bons.

Continua a caminhar, sem perder de vista o objectivo =)

Beijinhos,
Joana

disse...

Minha querida!
Já tinha saudades...
Como é que tu estás?
Eu estou mais forte que em qualquer outra altura com os dias bons e menos bons, como toda a gente...e é boa essa inconstância, estamos vivas!
beijinho enorme!

Anónimo disse...

Princesinha,

Vamos caminhar com passinhos de bebé...uns dias para a frente e outros para trás...como o caranguejo...Tendo sempre a fé de que os dias do caranguejo vão sendo, com o passar do tempo cada vez mais escassos.
Olha para o céu e vê que o sol brilha...mesmo que esteja a chover.
Mete o teu lindo e sincero sorriso e aprecia a beleza do momento.
Sente-te abraçada, acariciada e Amada.
Amo-te muito mana,
Débora