quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Da subtil diferença

A diferença entre o que se imagina e o que acontece... da ideia àquele estado do tempo a que alguém decidiu chamar: "Realidade". Na imaginação certifica-se tudo à volta, pressiona-se cada carácter retardado e, em dúvida, acolhemos a pior hipótese, na esperança que de alguma das dúvidas o resultado seja melhor e se possa ficar, francamente, surpreendida. A repetição do método, a inevitabilidade do hábito a que o ser humano se afeiçoa com a pele leva ao arrepio de apenas pensar em mudar...mais uma vez a ideia atraiçoa, e a mudança não passa à tal "Realidade"...presa outra vez...presa da realidade mais que da imaginação...ainda assim, na realidade, prisioneira do hábito, mais conhecido que fácil... Invento-me na realidade imaginada e não foi nada assim. Perdi o rasto ao entusiasmo e preferi-me. Ouvi-me, ditei-me o dogma que sinto desde que adormeci de olhos abertos e pose: sentada, perna traçada, pé entrelaçado na perna de apoio ao chão. Habitual resultado depois da dor, ou da falta de quente...esteve frio e o peito deslaçou-se e... eu sem mim...

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