sábado, 6 de setembro de 2008

Deixei de dizer

Aconteceu pelo lado mais básico.
Primeiramente revelado pela não-assumpção de ser a 100%.
Não disse que queria e o desejo concretizou-se, um desejo não formulado, não assumido como tudo ou nada...O nada disse mais que o que queria dizer, e secretamente tagarelava por dentro, como que a distrair o intelecto do sentir...Só nessa altura a clarividência se apróximou do espaço que o corpo parecia habitar....sem muitas certezas, que para o caso também não importam.
E em vez de tudo, totalmente se imiscuíu do demasiado tempo do "para sempre" e fiquei só feliz por hoje poder dizer "ainda" e por fazer desse hoje um Hoje que comunga e se lembra do espaço que lhe pertence,
Foi o melhor possível e melhor seria impossível...
Obrigo-me a agradecer-me o esforço que regateio em forma de obrigação...Se é ou não...que importa agora? Chega, retornada pelo tempo que a mandou embora de si...recebo-me Hoje, revoltada e revolvida inteiramente, sem conhecer melhor por isso cada recanto...
Desafio o cantar
reafirmo cada passada
volto...
Adormeço acordada

3 comentários:

Anónimo disse...

Continua , mesmo que não se passe mais do que aquilo que queres ou tanto que não queiras.

Pai

Anónimo disse...

Té querida, sou eu a Joana. Tive 1 presente de bom comportamento.

Espero que estejas bem.

O comentário do teu pai foi qq coisa de extraordinário, aproveita.

Voltarei em breve, com forças redobradas.

Mamtém-te sóbria, por favor.

Não tenho tempo para mt +.

Força, por favor! Seremos felizes =)

Joana

disse...

Joaninha, um grande bejinho! Espero ansiosamente por TI.