domingo, 10 de agosto de 2008

de peito embalsamado...

A consequência do desorgulho do saber que se cumpriu e fez, exactamente na proporção esperada e desarmada de esquemas para voltar atrás depois do sim, mesmo desalinhado do resto de dentro... A respiração afundada debaixo, abaixo do peito segurado, embalsamado pelas horas todas do dia e metade das horas da noite, até ao pedido rápido, silencioso para não ser perturbado, que o sono me leve até à alvorada seguinte...E acordo, e acordo-me e ergo-me mais uma vez...e o dia começa e termina antes do próximo e a força e a vontade tem de ser, senão, parecer a mesma vontade de qualquer coisa diferente, do outro desejo que nunca se deixa dizer.
E diz-se sem palavras no tempo intercalado em que a respiração profunda e ofegada pelo cansaço fazem picar os olhos de quem me olha...E desorgulho-me, quis tudo inteiro sem querer sequer a parte...E repetia e dava-me sem vontade...assim, ao mesmo, à mesmas...parecer, aparecer para viver...

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