quinta-feira, 1 de março de 2012

Estremecer

de calor, de frio, de medo, de cansaço.
Da insistência inevitável porque viver é um papel que resume outros tantos: ser filha, ser trabalhadora, ser amiga...
A vida enrola-se em si mesma como as ondas... as ondas são o mar a espreitar o seu avesso, de forma tão subtil, entre barulhos gigantescos, que distraem...
O avesso da minha pele tem pó e cordas e gesso e cimento e remendos, tantos.
Não se vê. Não existe.
Não me vejo. Perdi-me.
Para sempre. ?.

1 comentário:

Filipa disse...

Ainda vais a tempo de te encontrar :)
Não desistas, Té :)
Filipa*