Depois o nó prendeu e o canal secou.
Assim, sem que um antes tivesse forçado nada, absolutamente nada.
E as gaivotas voaram a escrever liberdade no rasto que deixaram.
Estremeci da ponta dos pés à ponta da alma, e proibi o que já estava a acontecer. Não fui, só tive.
E não passou, talvez por não ser meu... e eu nunca expulsei ninguém de minha casa. Sempre preferi ser eu a dizer adeus... mesmo naquelas alturas em que a paixão tornava absurdo o simples fechar de olhos no acto de pestanejar.
Há dias em que não sei tirar-te do caminho. Há dias que parecem anos por me fazeres sentir na pele a agulha ao passar cada segundo. Há horas que corroem os ossos e os fazem mirrar. Há uma pequenez tão grande quando a dor se agiganta e berra... não há sequer eco porque desapareço no meio e não há onde o som embater para voltar para trás.
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