quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quem me dera

Quem dera que chegassem as palavras para explicar,
as emoções saídas nas lágrimas tivessem letras a construir um puzzle ao qual já nem o conhecimento detenho...
Quem dera que o mundo fosse só o mundo, e a vida a-minha-vida-com-outros.
Quem dera que os dias passassem sem eu dar por eles e que os vinte, os trinta, os quarenta, não fossem peso, mas um não-dar-conta...
Quem dera ser capaz sozinha,
quem dera, quem me dera acalmar no balanço quando me embrulho em mim própria a tentar adormecer porque a vida lá fora está a custar demais...
Quem dera que a vergonha fosse por erros e não por impossibilidades às quais nenhum argumento serve porque "sim, tem razão".
Quem dera que amanhã haja frutos doces e chegue o fim das maçãs envenenadas...
Oxalá tenham coragem,
porque as minhas últimas gotas acabaram...

2 comentários:

Sara disse...

Querida té,

há muito que n falamos. tenho andado afastada de tudo o que me faz pensar na doença.´Já vi q tb n tens estado bem. Que nos aconteceu? podiamos n tar curadas, mas tivemos alturas melhores, lembras-te? Parece q já n tenho forças para lutar, q n vejo sequer um motivo para isso...
enfim, desculpa n t conseguir ajudar, sinto q estamos as 2 tão enfraquecidas q mal temos energia para nos mantermos à tona.

Fica um abraço muito apertado e um sorriso, hão-de vir dias melhores, não é?

Sara

disse...

Queria ter energia que chegasse a ti, parece que cada "coisa nova" só vem destruir mais um pouco da energia que resta... estamos juntas cavaleira, lembras-te? e vamos chegar onde quer que seja, de que modo seja... mas a ida há-de ter um caminho melhor para trilharmos.
gosto mt de ti
beijinho
tua té