terça-feira, 7 de abril de 2009

Largar-"te"

O vento cheira a novo e só na espera entre uma rajada e a próxima vem aquele leve perfume de terra batida e pisada...aquela
Tremo inteira de novidade, de sabor adocicado de tudo aquilo que ainda a medo me atrevo, só a provar ainda...Acordo a meio da noite com o sabor do sonho que afinal foi verdade, agradeço sem palavras porque elas jamais chegariam...são do Homem,
Atrevo-me a rir antes do resultado, estabeleço a meta cada vez mais abaixo e sempre acima de mais. Nao me congratulo nem me invado em extase, mas antes demoro no respirar antes, durante e mesmo quando já foste e nao sei ainda se voltas.
Acredito mais no suportar da falta que no regresso e acalma-me assim o pessimismo estratégico de quem se renova a cada vitória, que de desesperada, se torna muito mais saborosa.
Uma espécie de segredo cheio de tramas e rendilhados nas dobras, cuja consistencia se apega a esta estranha maneira de avançar...Encurta-se o espaço entre uma queda e a próxima...e de tão inesperado, de tanto descrer berrado contra,
a surpresa de mais ninguém vai ganhando algum sentido
ainda que o medo seja Senhor e que o fim seja o meu também

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